Segundo revelou Lupi, Lula está aberto a apoiar outra candidatura. Conforme disse, o expresidente
acredita que o momento do Partido dos Trabalhadores é de recuar para se
erguer novamente.
A partir de janeiro de 2017, Ciro Gomes já participará de programas do partido na TV e no
rádio. "Agora, é hora de o PT recuar, ter humildade e apoiar Ciro. A gente também tem que
ser apoiado", disse o presidente do PDT nacional.
Alianças
Com a candidatura pré-confirmada, Ciro tem se dedicado a apoiar campanhas de segundo turno. Além de Roberto Claudio, em Fortaleza, o
ex-ministro participa de atividades nas cidades de Osasco e Ribeirão Preto, em São Paulo. No 1º turno, Ciro empenhou-se, de forma intensa,
para a eleição do irmão Ivo Gomes, em Sobral.
A política de alianças é uma das principais estratégias do PDT para as eleições de 2018. Para ajudar na candidatura de Ciro, o PDT já se
coligou com o PC do B e o PSB neste ano.
Lupi rechaça ainda a tese de que Ciro não tem visibilidade nacional para a corrida presidencial. "Ele concorreu há 14 anos. É nacionalista e
relativamente conhecido."
Apoio do PT
Ciro Gomes tem buscado aproximação do eleitorado petista. Ele tem demonstrado apoio a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff. O ex-governador
afirmou ainda que acompanhará Lula em busca de asilo numa embaixada caso o petista venha a ser condenado na Operação
Lava Jato.
Fonte: DN