Cunha está na residência oficial da Câmara, no Lago
Sul de Brasília. Aliados já se encaminham para a casa
dele e se dizem "perplexos" com a decisão do
ministro.
"Ele [Zavascki] criou um fato, porque o julgamento de hoje era outro. Não sei
se o Supremo mantém isso, é uma interferência na Câmara, uma
intervenção", afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (SDSP), um dos
mais próximos a Cunha.
Aliados do peemdebista sempre alimentaram o discurso de que era impossível
o STF afastar Cunha do mandato já que isso significaria uma afronta a outro
poder, uma interferência indevida e uma violência à decisão popular, já que o
mandato é dado pelo povo e só pode ser manipulado pela Câmara, que é
formada por representantes do povo.
Nesta quinta o STF havia programado o julgamento do pedido de afastamento
de Cunha protocolado pela Rede. O pedido objeto da liminar de Zavascki é o
feito em dezembro pela ProcuradoriaGeral da República.
Fonte: Folha de São Paulo